A vida do homem é marcada por muitos enigmas. Quem criou o mundo? O que dá ordem ao Universo? Todos eles são de grande relevância, porém há outra que persuade enormemente a o ser humano: a morte. O filme A vida de David Gale apresenta o personagem David Gale que está no corredor da morte para cumprir sua pena. Nessa situação podemos nos perguntar: pode um ser humano ter direito sobre a vida do outro? Nunca se buscou tanto conservar e prolongar a vida, porém ao mesmo tempo se quer destruí-la.
Constantemente o homem está lutando. Luta a cada milésimo de segundo perseguindo sua meta: manter a vida. Desde a concepção o indivíduo naturalmente quer viver. Entretanto, a criança não consegue se manter viva se não for com a ajuda dos que cercam. Tecnologias mega avançadas são pensadas ardorosamente com o objetivo de atendê-las.
Constantemente o homem está lutando. Luta a cada milésimo de segundo perseguindo sua meta: manter a vida. Desde a concepção o indivíduo naturalmente quer viver. Entretanto, a criança não consegue se manter viva se não for com a ajuda dos que cercam. Tecnologias mega avançadas são pensadas ardorosamente com o objetivo de atendê-las.
As condições psico-bio-sociais, todavia, levam esses mesmos seres humanos que tanto a humanidade torceu para se manterem vivos, a uma condição de criminalidade e atos que ameaçam a vida de outras pessoas. Na maioria dos casos, os delinqüentes são sujeitados a duras penas podendo até serem perpetuas, em outros casos, entretanto, encontram na aplicação da pena de morte a saída.
Decidir acerca do direito de viver de uma pessoa tem uma implicação ética muito profunda. A ética para Enrique Dussel, por exemplo, é tudo o que defende, produz e reproduz a vida. Assim torna-se inconcebível a morte que não seja natural. Todos têm direito a vida e cabe as instituições de poder defendê-la.
Portanto, não se deve ser hipócrita ao ponto de dizer que não se deve mais lutar para salvar vidas, pelo contrário. Porém, não basta apenas salvar recém-nascidos, é preciso também conservá-los, tanto para evitar que os indivíduos ingressem no crime, bem como, caso cometam, que lhes sejam dados o direito de se reintegrarem socialmente. Tal solução, até parece, de fato, utópica, porém, não pode deixar de ser pensada.
Decidir acerca do direito de viver de uma pessoa tem uma implicação ética muito profunda. A ética para Enrique Dussel, por exemplo, é tudo o que defende, produz e reproduz a vida. Assim torna-se inconcebível a morte que não seja natural. Todos têm direito a vida e cabe as instituições de poder defendê-la.
Portanto, não se deve ser hipócrita ao ponto de dizer que não se deve mais lutar para salvar vidas, pelo contrário. Porém, não basta apenas salvar recém-nascidos, é preciso também conservá-los, tanto para evitar que os indivíduos ingressem no crime, bem como, caso cometam, que lhes sejam dados o direito de se reintegrarem socialmente. Tal solução, até parece, de fato, utópica, porém, não pode deixar de ser pensada.
*Comentário elaborado a partir do filme A vida de David Gale
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