sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ó culpa! Para onde irei, para onde fugirei!


O ser humano é assolado cotidianamente com o sentimento de culpa. Tal sentimento pode ser oriundo desde o deixar de ceder o lugar no ônibus para uma senhora idosa, até o fato de ter matado uma pessoa cruelmente. Essa realidade de sentir-se culpado, que perpassam também inúmeras correntes filosóficas, é evidente na história da salvação cristã tanto com Judas Escariotes quanto com Pedro. É possível tal verificação tendo por base os polêmicos filmes A Paixão de Cristo e A última tentação de Cristo.
Numa perspectiva moral, ao que parece, pode haver dois grandes causadores da culpa. O primeiro trata-se de sentir-se culpado dado o julgamento das outras pessoas sobre a atitude incorreta. Essa situação, persiste, sem dúvida junto a conduta de muitas pessoas. Por outro lado, no segundo causador, mesmo que o individuo livre-se desse sentimento por esse meio, ele não poderá enganar sua consciência. Mesmo que ninguém o diga, ele sabe por si só que é culpado.
Portanto, fica claro que tanto no caso de Judas que trai, quanto em Pedro que nega, não é Jesus quem acusa, mas eles próprios se condenam. Relata a história, que Judas quando se arrependeu, viu no suicídio a única forma de liberta-se da agonia que lhe afligia. Em relação a Pedro, por sua vez, sua libertação é buscada no choro. Assim, o julgamento do homem está nele mesmo que não concebe-se perdoado por Deus.
Texto elaborado a partir dos filmes A Paixão de Cristo e A última tentação de Cristo.

Nenhum comentário: